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Magnus Chase – A Espada do Verão – Resenha

Bom dia pessoal,

   Estive meio sumida por aqui, mas já estou de volta, com a resenha do primeiro livro da nova trilogia do autor Rick Riordan, Magnus Chase e os deuses de Asgard, A Espada do Verão.

  
Título Original: The Sword of Summer
Autor: Rick Riordan
Gênero: Aventura, infanto-juvenil 
Ano: 2015
Editora: Intrínseca

   A Espada do Verão é o primeiro volume da série Magnus Chase e os deuses de Asgard, do conhecido autor de Percy Jackson, Rick Riordan, depois de conhecer as histórias da mitologia grega, romana e egípcia embarcaremos dessa vez na mitologia nórdica. 

   Magnus Chase está prestes a completar 16 anos, mora nas ruas de Boston há dois anos, desde o terrível acidente que matou sua mãe, não mantém contato com nenhum de seus parentes, conforme sua mãe lhe alertou, porém certo dia Magnus acorda com seus amigos de rua, Blitz e Hearth, lhe avisando que há pessoas procurando por ele, Magnus tenta fugir ao descobrir que se trata de seu tio e sua prima que estão em sua busca a pedido de seu outro tio, o qual sua mãe alertou para que mantesse distancia, em meio a um dia tumultuado, Magnus encontra esse outro tio, que diz que ele precisa recuperar uma herança de família, algo da parte do pai de Magnus, algo que está no fundo de um rio em Boston, Magnus pensa que tudo aquilo é loucura, mas ao chegar às margens do rio, ele consegue invocar uma velha espada e depois disso tudo vira de cabeça para baixo, Magnus precisa enfrentar um cara estranho que aparece tentando lhe roubar a espada, um gigante do fogo, que luta com Magnus ao mesmo tempo que coloca fogo em partes da cidade, seus amigos aparecem para tentar ajudá-lo, eles não conseguem fazer muito por Magnus, que luta bravamente com o gigante, mas em um golpe final, Magnus acaba alvejado e lançado rio abaixo. Surpreendentemente Magnus morre, mas é depois da morte que tudo faz sentido, que ele vai encontrar explicação para tudo aquilo que viveu momentos antes de morrer. Depois de morrer Magnus vai para um lugar chamado Valhala, um hotel onde os heróis mortos em combate vão numa pós vida, é nesse lugar que Magnus vai começar suas aventuras, lá ele conhece várias pessoas, inclusive uma garota chamada Samirah, que na verdade foi a responsável por levá-lo pra Valhala. Muita coisa acontece e Magnus parte em uma missão para encontrar sua espada que foi perdida no momento de sua morte e para evitar o fim do mundo e o juízo final. 

  
   Basicamente, esse é um resumo da história sem spoillers, vemos Magnus descobrindo sobre seus antepassados, descobrindo sobre sua nova “vida”, conhecendo novos amigos, partindo em uma missão, conhecendo vários deuses nórdicos, percorrendo vários dos nove mundos e tentando salvar todos esses mundos do juízo final, aprendendo  mais sobre si mesmo.

   Agora vamos para minhas considerações sobre esse livro. Eu gostei de ter lido, porém não foi o melhor livro que li do Riordan, depois de ter lido todos os livros da série Percy Jackson dos olimpianos e Os Heróis do Olímpo, fica muito difícil não se incomodar com a famosa fórmula do autor, ele usa basicamente o mesmo roteiro que já vimos anteriormente, chegando a ser previsível o que viria a cada nova página, não se preocupando em trazer algo de novo para os leitores, além do fato do personagem do Magnus ter atitudes e traços que já vimos no Percy, o mesmo senso de humor, gosto por fazer ironias, tudo isso fez com que eu não me apegasse ao personagem, mesmo o autor tendo feito um paralelo com o mundo de Percy Jackson, não funcionou muito bem, ficou meio vago, faltou profundidade nos personagens, profundidade na mitologia apresentada, faltou um pouco mais de ação, como estávamos habituados nos outros livros. Enfim, é um bom livro para quem está conhecendo agora os livros do autor, não deixa de ser uma leitura divertida, que entretém bem, porém ficou aquém de tudo que já conhecemos do autor.

   O segundo livro dessa série já tem nome e será O Martelo de Thor, o lançamento está previsto para 2016. A história desse livro tem um arco que meio que se encerra, porém no último capítulo o autor já deixou uma ponta para o próximo livro.

  
   Bom pessoal, espero que tenham gostado da resenha, procurei ser bem sincera em relação ao que achei do livro, não é um livro ruim, mas penso que já estou saturada dos livros do autor.

   Eu recomendo esse livro se você nunca leu nada do autor, vale a pena se aventurar, mas se você ja leu e não se importa com a fórmula do autor, leia esse, provavelmente irá gostar, o livro tem seus pontos positivos também, como uso de referências de cultura pop.

   Se alguém já leu, deixe nos comentários, vamos conversar, se você pretende ler, também comente. 

Uma ótima semana para todos vocês.

Beijos e abraços,

Miriana ❤️

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O Leitor do Trem das 6h27 – Resenha

Olá amigos leitores, tudo bem com vocês?

   Hoje trouxemos para vocês a resenha do livro O Leitor do Trem das 6h27 do autor francês Jean-Paul Didierlaurent, o qual recebemos em parceria com a editora Intrínseca.

Vamos ao ponto principal, a resenha.  

  • Título original: Le Liseur du 6h27
  • Autor: Jean-Paul Didierlaurent
  • Editora: Intrínseca 
  • Ano: 2015
  • Páginas: 176
  • Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

“O Fabuloso Destino de Guylain Vignolles”

   O livro é narrado em terceira pessoa, sob o ponto de vista de Guylain Vignolles, nosso protagonista.

   Guylain Vignolles carrega sobre si o peso de um nome que desde sempre foi motivo de piada por parte das outras pessoas, desde a infância carregou o constrangimento de possuir esse nome.

   Guylain tem agora trinta e seis anos, mora sozinho em Paris, trabalha numa fábrica destruindo livros, seu único bem é seu peixinho dourado Rouget de Lisle, com quem conversa e desabafa sobre a vida.

   A fábrica onde trabalha é onde passa a maior parte do seu dia, com pessoas boas e pessoas ruins, no caso apenas o porteiro Yvon é seu amigo e é está sempre a recitar versos alexandrinos, os outros dois, o gordo e o chato, como gosta de chamá-los, Kowalski e Brunner, apenas servem para atormentar Guylain e tornar seu trabalho mais dificultoso, temos ainda A Coisa, que na verdade é a máquina que Guylain opera e à qual ele trata como se fosse um ser vivo, um monstro, que a qualquer momento pode devorar todos, assim como fez com Giuseppe, amigo de Guylain e antigo funcionário, depois de afastado da empresa, Giuseppe conta apenas com a ajuda de Guylain, que faz de tudo para ver o amigo feliz.

   Guylain é aparentemente uma pessoa como outra qualquer, exceto por um detalhe, que faz toda diferença. Todos os dias quando embarca no trem das 6h27 para ir trabalhar, Guylain senta no mesmo banco retrátil e retira uma página de uma livro qualquer de dentro de sua maleta e lê em voz alta, esse ato para ele é algo que faz para si mesmo, mas desperta a atenção das pessoas à sua volta, que saboreiam cada palavra.

   Vemos a vida monótona de Guylain ganhando mais vida, quando em um dia, andando pela rua é abordado por duas senhoras, que o reconhecem de suas leituras no trem, elas lhe fazem um pedido, que Guylain possa ir ler em um determinado lugar para determinadas pessoas, de início isso soa ridículo, mas Guylain acaba cedendo e acrescentando isso à sua rotina, dando mais vida à sua própria vida. Logo adiante outro acontecimento muda totalmente a vida de Guylain, em mais um dia normal, ele encontra no banco retrátil onde costuma se sentar no trem, um pen drive, que ao chegar à sua casa descobre ser uma compilação de arquivos, cada um com um capítulo de um diário, uma história real, de uma mulher chamada Julie, ao ler todos arquivos, Guylain acaba por querer um dia conhecer Julie, mesmo parecendo impossível, ele segue em busca de Julie, em busca de mais cores em sua vida.

   Quando comecei a ler esse livro me senti como se estivesse assistindo à um filme francês, foi quase como assistir O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, foi calmo, foi sensível e tão cheio de pequenos bons momentos, que me fez sentir como se eu fosse parte da história, como se eu tivesse encontrado um pen drive no trem e estivesse agora lendo sobre a vida de Guylain.

   Durante toda a leitura pude sentir aquele clima convidativo tão típico dos franceses, que nos deixa confortáveis e familiarizados. 

   A narrativa é muito fluida e sutil, nos aposentando aos poucos a vida do Guylain e os acontecimentos que se sucedem, introduzindo personagens tão únicos que fica difícil não se apegar.

   A leitura desse livro foi maravilhosa e não consigo pensar em adjetivos que não sejam doce, belo, sublime, sensível, acolhedor, pois só me despertou coisas boas, me trouxe bons sentimentos, me fez sorrir, trouxe lições de vida e mostrou que a vida mesmo simples tem suas belezas.

   Esse livro está mais do que recomendado, se você gosta de histórias simples e sensíveis e que são bem escritas, porque o autor fez um excelente trabalho, colocando apenas o necessário, não perdendo tempo e nem enrolando o leitor, pelo contrário, foi envolvente e deu vontade de querer ler mais da vida de Guylain e das pessoas à sua volta.

   Leiam esse livro e compartilhem depois aqui o que acharam, pois o livro é maravilhoso por fora e por dentro também.

Gostaria de mostrar o quão bonita está essa edição, a Intrínseca realmente caprichou, além de o livro ter um tamanho um pouco menor que o habitual, sendo ideal para levar na bolsa e ler no trem ou no ônibus, assim como vemos na história do livro, temos também esse trabalho artístico maravilhoso na parte de dentro da capa, parabéns Intrínseca por esse belíssimo trabalho.

  

   Essa foi a resenha de hoje, espero que tenham gostado e se interessado em ler esse livro, assistam também ao filme da Amélie Poulain, que tem o mesmo clima desse livro.
Beijos e abraços!

Miriana ❤ 

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Resenha – A sorte do agora

Fala galera, tudo bom com vocês?

Hoje eu venho trazer para vocês a resenha do livro A sorte do agora, do autor Matthew Quick. Esse autor é um dos meus favoritos, pela forma que ele consegue apresentar uma historia simples capaz de te prender do inicio ao fim.


capa_A sorte do agora_PT-BR.inddLivro: A sorte do agora
Autor: Matthew Quick
Páginas: 224
Gênero: Ficção
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

Neste quarto livro do autor lançado aqui no brasil pela editora intrínseca, temos a historia do Bartholomew Neil, um quarentão que passou a vida toda morando e dependendo da mãe, até que ela adoece e acaba falecendo. Com isso Bartholomew acaba ficando sem chão, já que sua mãe era tudo o que ele tinha. No decorrer do estagio do câncer, sua mãe acaba por ir perdendo um pouco dos sentidos (Delirando), e passa a chamar o filho de Richard, e como ela era muito fã do ator Richard Gere, Bartholomew deduz que ela estava se referindo ao ator, e acaba por aceitar se passar por Richard para deixar a mãe feliz e confortável nos seus últimos dias de vida.

Após a morte da sua mãe, Bartholomew acaba encontrando uma carta assinada pelo Richard Gere, que sua mãe jurava ter sido enviada pelo próprio ator, por isso guardava a carta com maior amor, sendo que na verdade era uma das milhares de cartas que a instituição de caridade do ator mandava para as pessoas.

Cada capítulo do livro é uma correspondência que o Bartholomew escreve para Richard Gere, dialogando sobre acontecimentos do seu dia a dia, e como esta sendo a vida sem a mãe. Ele também tira dúvidas e faz questionamentos, até chega a ouvir a voz de Richard lhe dando conselhos em determinado momentos.

Como a perda da mãe o afetou muito, Bartholomew cria um mundo em sua cabeça e passa a se comunicar com alguém que ele nem conhece pessoalmente, mas que ele julga ser uma pessoa que pode ajudá-lo a melhorar, tanto é que ele passa a lutar entre o bem e o mal, dentro de si mesmo. De um lado temos a voz de Richard que é o lado bom, que dá conselhos e lhe diz o que fazer, e do outro lado temos o “Homem furioso” que está dentro do estômago dele, que representa o lado mal e vive falando para Bartholomew o quanto ele é retardado e idiota.

Sempre que algo de ruim acontece com a gente, uma coisa boa acontece. Normalmente com outra pessoa. Essa é A Sorte do Agora. Precisamos acreditar.

Bartholomew não tinha muitos amigos, sendo o padre McNamee a unica pessoa que ele podia contar como amigo tanto de sua mãe quanto dele. Tem também uma garota que trabalha na Biblioteca, que ele gentilmente a chama de Meninatecária (em seus pensamentos) e que ele sonha em dar pelo menos um oi pra ela, mas sua timidez não deixa.

Um dia o Padre McNamee resolve largar a batina, por que segundo ele Deus não quer mais se comunicar com ele, e pede pra morar junto com Bartholomew, o que deixa Wendy, a terapeuta do Bartholomew com um certo receio de que isso não seria bom para a nova vida do rapaz. Aconselhado pela Wendy a frequentar uma terapia em grupo, Bartholomew acaba conhecendo Max, que recentemente passou por um período de perda, e também tenta se recuperar. Jogo do destino ou não, mais tarde Bartholomew acaba descobrindo que Max é irmão da Meninatecária.

Um amigo é um presente que você dá a si mesmo.

Ao descobrir novas pessoas em sua vida, Bartholomew vê ai uma chance de viver tudo aquilo que não viveu ao longo dos seus 40 anos morando com a mãe. Ele passa a viver aventuras e a ter novas descobertas em sua vida, e de certa forma acaba mudando a vida de todos que estão a sua volta.

Matthew Quick é único ao escrever sobre problemas psicológicos que seus personagens geralmente convivem, ele trata de um forma tão intensa que você acaba por ver esses transtornos com outros olhos, sabendo que essas situações acontecem na vida real, e o quão difícil é para a pessoa poder se recuperar e viver normalmente de novo. Mais uma vez o autor me surpreendeu com sua narrativa rica em personagens intensamente humanos, ele aborda de uma forma simples problemas tão complexos, o que deixa a leitura fluída e divertida.

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Bom pessoal é isso, espero que tenham gostado da resenha, comentem se vocês já leram algum livro do autor e o que acharam da resenha. Com certeza o Matthew Quick é um dos meus autores favoritos. Abraços.

Junior cunha.

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Objetos Cortantes – Resenha

Olá pessoal, 

   Tudo bem com vocês? Hoje temos resenha, o livro da vez foi o Objetos Cortantes da Gillian Flyn, autora de Garota Exemplar, que recebemos da parceria com a Editora Intrínseca.  

  

  • Título original: Sharp Objects
  • Editora: Intrínseca 
  • Gênero: Suspense Policial
  • Páginas: 251
  • Ano: 2006

   Em Objetos Cortantes, narrado em primeira pessoa pela protagonista, temos a história de Camille Preaker, repórter de um pequeno jornal em Chicago, nascida no estado do Missouri, está se recuperando de alguns problemas psicológicos, como automutilação e dependência alcoólica, mora sozinha em Chicago, onde praticamente não possui amigos e nem laços familiares.

   A história começa quando Camille é surpreendida com um pedido de seu chefe, ir até Wind Gap, sua cidade natal, no estado do Missouri, cobrir alguns acontecimentos, uma garotinha de 10 anos está desaparecida, enquanto há um ano outra garotinha da mesma idade foi brutalmente assassinada na mesma cidade. Depois de muita contestação, Camille aceita ir para Wind Gap, após oitos anos, desde a última vez que esteve lá, tem que lidar com tudo que deixou para trás, incluindo uma mãe com que tem um péssimo relacionamento, seu padrasto, a meia-irmã que mal conhece e todos vizinhos e pessoas que fizeram parte de seu passado tortuoso.

   Camille inicia sua investigação, juntamente com a polícia local e um detetive de outro estado, buscam pistas da garotinha desaparecida, enquanto Camille também tenta resolver o mistério da morte da outra garotinha, que para ela, está totalmente ligado com o crime mais recente.

   Uma série de acontecimentos e descobertas perturbadoras vão surgindo conforme a história vai avançando para o desfecho e para a solução desses crimes, Camille tem que lidar em diversos momentos com seus fantasmas e demônios do passado e tentar manter a sobriedade, enquanto busca não só a verdade por trás dos crimes, mas também a verdade por trás do seu passado, vemos isso do começo ao fim, personagens que lutam para serem notados, para serem amados, para serem cuidados, mas também vemos até onde tudo isso pode levá-los e quais as consequências de uma família disfuncional, de uma cidade com pessoas superfíciais, que também são disfuncionais.

   Eu sinto que esse é o tipo de livro que quanto menos soubermos, melhor será, então não quero contar mais nenhum detalhe da história, para não estragar. O desfecho foi surpreendente, embora eu já tivesse notado as verdades por trás, conforme lia, conforme analisava os fatos. Quanto ao esclarecimento do título, conforme a narrativa avança vemos o quão ligada à esses objetos cortantes está a história.

  
   Esse foi o segundo livro da autora que li, noto que ela gosta de trabalhar os extremos da mente humana, mostrar até onde nosso psicológico pode nos levar, assim como gosta de escrever personagens problemáticos, pessoas “quebradas”, a escrita e a narrativa são instigantes e te faz ficar pensando nos personagens, nos acontecimentos, no ambiente da narrativa.

   Eu gostei desse livro, confesso que não foi o melhor que li da autora, mas isso não quer dizer que seja ruim, pelo contrário, foi muito bom, mas meu favorito permanece o Garota Exemplar. Recomendo muito esse livro para quem gosta de um bom suspense, para quem gosta de ler livros com personagens perturbadores e principalmente para quem já leu algum livro da autora ou que assistiu a um dos filmes, ou até mesmo quem nunca leu nada do gênero, leia, se aventure, garanto que não irá se arrepender.

   Então essa foi a resenha de hoje, espero que tenham gostado, deixem comentários, vamos conversar, deixem opiniões, sugestões, tudo é bem-vindo.

Beijos e abraços,

Miriana ❤

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Resenha – Linda, como no caso do assassinato de linda

Bom dia gente, tudo bom com vocês? Hoje eu venho trazer para vocês a resenha do livro Linda, como no caso do assassinato de linda – do autor Leif GW Persson. Esse livro foi lançamento de julho da editora Intrínseca, e seu gênero literário é investigação policial.

lindagrandeLivro: Linda, como no caso do assassinato de linda
Autor: Leif GW Persson
Páginas: 432
Gênero: Policial 
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦

Eu particularmente amo livros de investigação policial, principalmente os da editora Intrínseca que sempre inovam trazendo autores poucos conhecidos ou que estão começando a escrever agora, como foi o caso do Joël Dicker, autor de A verdade sobre o caso Harry Quebert e Os últimos dias de nossos pais, que é um autor novo e que acabou por se tornar um dos meus autores queridinhos.

O livro trata-se da investigação do caso do assassinato de Linda, que foi estuprada e brutalmente assassinada em seu apartamento. Linda era o tipico tipo de garota que era simpática e amável com todos, o que muitos diziam ser um grande defeito da moça, confiar de mais nas pessoas. Linda era aluna da academia de policia de Växjö, localizada na Suécia. A trama toda se desenvolve nesta mesma cidade.

Para solucionar o caso, a equipe de polícia da cidade de Växjö, conta com a ajuda da Divisão Federal de Investigações Criminais, na qual o policial Evert Bäckström, de Estocolmo, é designado para liderar as investigações. Ai é que começa o grande X da narrativa.

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O policial CHEFE Bäckström é o típico homem egoísta, preconceituoso e que se acha o único capaz de solucionar o caso, chegando a duvidar da capacidade de todos da sua equipe. O que se prova realmente contraditório dessa colocação do personagem, já que seus métodos antiquados e passados acabam por não solucionarem a investigação e sim retardar ainda mais a mesma.

Ainda falando sobre o Personagem Bäckström, ele não mostra dedicação ao caso, ele apenas espera que sua equipe de investigação apresente soluções, e em muitas reuniões quando lhe é apresentado algo que ele julga não fazer sentido ele debocha e usa de ironia para responder seus companheiros de trabalho, o que o torna 70% um “Babaca”.

O acontecimento do livro mais cômico é a forma dele investigar o crime, pra ele todos que estiveram ou que conheciam a jovem Linda, eram suspeitos, com isso ele manda sua equipe colher o DNA de todas essas pessoas, no final do livro foram colhidas algo em torno de 700 amostras de DNA, que só se torna cômico por não servir pra absolutamente nada ao final da narrativa, perca de tempo e dinheiro público, apenas.

Ok – Concordou Bäckström – Ouviram o que Enok falou. Vamos sair por ai golpeando com foice. Precisamos de amostras, amostras e mais amostras. Aqueles com consciência tranquila nada têm a temer, e todo cidadão decente quer ajudar a polícia. Então, não devemos encontrar obstáculo para conseguirmos voluntários.

Bäckström cismava em continuar com essa historia de investigação por amostra de DNA, alguns membros da sua equipe estavam fazendo a investigação pelo método tradicional, colher informações, analisar, juntar com outras informações e nisso busca entender o que de fato aconteceu, enquanto Bäckström só pensava em beber (sim, ele bebia toda noite antes de dormir, afinal, estudar o caso pra quê né). Um bom policial investigador sabe usar a cabeça e juntar pistas para resolver uma trama.

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Não digo que o livro em si é ruim, e sim a forma que o autor coloca alguns pontos, onde ele foca mais em certas coisas do que em outras, acabando por deixar o livro meio parado por grande parte da leitura. Nas primeiras 40 paginas eu estava lendo e dormindo, de tão parado que estava. Mas, a partir da pagina 60 o livro toma um ritmo diferente, e acaba te prendendo a narrativa. Sobre o desenrolar da história, eu realmente não esperava que fosse aquela pessoa, por que ele simplesmente só vem aparecer na narrativa bem depois da metade do livro, o que torna o livro bem lento.

O que eu achei interessante é que, uma das policiais envolvidas na investigação do caso, depois que o caso foi solucionado, ela entra de licença e se afasta da polícia para terminar os estudos, e na tese de doutorado dela denominada “Em memória da vitima?”, ela faz uma analise midiática sobre a abordagem dos casos de assassinatos envolvendo mulheres. O interessante disso tudo é que, quando se trata de mulheres, a mídia usa apenas o nome dessas mulheres para chamar atenção em títulos de matérias, por exemplo, O “Assassinato de Linda”, e não podendo ser qualquer mulher, mulheres com faixa etária entre os 20 e 40 anos, aquelas mulheres denominadas jovens e na flor da idade, já que quando se tratava de casos com mulheres acima dessa idade a noticia se tornava não atraente, segundo a perspectiva da mídia o texto era entediante, sendo abordado apenas como “Assassinato com senhora de 60 anos…”, ou seja, um assassinato qualquer que não gera interesse ao público, as matérias carecem de valor midiático para poder fazer com que aquele jornal seja mais vendido ou assistido.

Confesso que em relação a outros autores lidos, como o Joël Dicker, o Leif Persson deixou a desejar, por ser a minha primeira leitura do autor, espero que em obras futuras ele venha a melhorar na sua forma de escrita e criação de narrativa.

Bom gente, então é isso, espero que tenham gostado da resenha. Mesmo não sendo tão bom assim, o livro tem uma historia bacana, lógico que, se você não se importar tanto com livros com narrativas lentas, então eu indico esse livro pra você.

Junior Cunha.

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Mosquitolândia – Resenha

“As pessoas dizem que lar é onde o coração está, mas acho que talvez lar seja o coração. Não um lugar ou uma época, mas um órgão, bombeando vida na minha vida.”

Olá leitores amigos,

   Hoje vamos falar sobre o livro Mosquitolândia do autor David Arnold, que recebemos em parceria com a editora Intrínseca, foi lançamento do mês de agosto, o qual já sorteamos um exemplar aqui no blog.

  
Título original: Mosquitoland
Autor: David Arnold
Editora: Intrínseca 
Páginas: 352
Ano: 2015
Gênero: Jovem Adulto Contemporâneo
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦
   

Primeira informação: Mary Iris Malone não está nada bem.

   Mim, como prefere ser chamada, é uma adolescente peculiar de 16 anos e como ela mesma se define “uma coleção de esquisitices”. 

   A vida de Mim Malone não era boa, mas também não era ruim, até que seus pais se divorciam e ela se vê obrigada a se mudar do Estado de Ohio para o Mississipi e ir morar com o pai e a sua nova esposa, no caso a madrasta. Mim deixa toda a sua vida e a mãe para trás, sua vida vira de cabeça para baixo, deixando-a sem entender o porquê de muitas coisas.

   Certo dia na escola, ao ser chamada à sala do diretor, Mim acaba escutando uma conversa entre o diretor, seu pai e sua madrasta Kathy, na qual eles comentavam sobre a saúde da mãe de Mim e uma possível doença, até então mistério para Mim, o que faz com que Mim decida fugir e ir em busca da mãe com quem não fala há um tempo e não recebe mais cartas, ela sente que a mãe precisa da sua ajuda, então ela vai até sua casa e “rouba” uma lata onde a madrasta guardava dinheiro, então, com 880 dólares,  uma mochila e seu batom “maquiagem de guerra”, Mim parte com destino a Cleveland, Ohio, em busca da mãe, em busca de respostas.

  

   Mim Malone segue em sua missão à Cleveland, pega um ônibus na rodoviária, é nesse ônibus onde Mim encontra pessoas que irão interferir de formas diferentes na sua história, na sua missão, como a idosa Arlene, que acaba se tornando amiga de Mim, o Homem do Poncho que se torna um pesadelo, o motorista Carl, que é um verdadeiro Carl, entre outros.

   Em determinado momento, Mim se vê na cabine do banheiro dentro do ônibus lendo as cartas que encontrou na lata onde havia o dinheiro da madrasta, as palavras das cartas passam a ser peças importantíssimas na missão de Mim, mas algo inesperado acontece, o ônibus onde Mim estava acaba capotando, então ela e os passageiros que restam vão para um novo ônibus, mas tudo isso em meio à vários acontecimentos turbulentos,  e é nesse novo ônibus onde Mim conhece o menino do assento 17C que acaba mexendo com o coração de Mim.

   Depois do acidente Mim acaba tendo que cumprir uma missão extra, por isso ela acaba parando na cidade de Independence, onde, em busca de concluir essa missão, acaba conhecendo Walt, um menino que vive sozinho na rua, tem síndrome de Down e é órfão de mãe, Mim acaba fazendo amizade com Walt e o leva consigo para prosseguir viajem, juntamente com Beck Van Buren, um certo personagem que fará toda diferença na história, juntos em uma caminhonete, eles chegam ao Estado de Ohio, lá Mim faz uma parada em sua antiga casa, onde encaminharemos para o desfecho dessa história, o final da missão de Mim Malone.

  
   Mosquitolândia foi um misto de sentimentos para mim, pois não trata apenas de uma adolescente que foge em busca da mãe, vai mais além, trata de problemas familiares, medos, incertezas, rebeldia, aceitação, pais manipuladores; fala sobretudo de como lidar com a vida, com o que nos acontece de bom e o que acontece de ruim, fala sobre erros e acertos, sobre a filha de uma família quebrada que busca uma vida melhor, que busca esclarecimentos, que quer viver a vida, trata profundamente de amizades, como pessoas podem se tornar importantes em situações adversas, às vezes pessoas que acabamos de conhecer.

“Não subestime o valor da amizade.”

   Eu comecei esse livro intrigada com todo o clima pesado e depressivo do começo e de algumas partes, mas terminei sorrindo e com lágrimas nos olhos, mas não de tristeza, foram aquelas lágrimas que surgem quando você vê que as coisas podem dar errado, mas se persistir no final tudo dará certo, a felicidade será certa.

   Recomendo muito, muito, muito mesmo a leitura desse livro, eu procurei não dar detalhes da história, pois acredito que assim a sua experiência ao ler será melhor, poderá se surpreender mais, assim como me supreendi, a escrita do David Arnold é maravilhosa, o senso de humor, os momentos nerds, esse é o primeiro livro do autor, eu quero sinceramente poder ler outros livros escritos por ele.

   Eu encerro dizendo apenas que… Leiam Mosquitolândia!

   Bom, essa foi a resenha, espero tê-los convencido a ler esse livro, se alguém já leu, por favor vamos conversar nos comentários, se você pretende ler, comente também.

Beijos e abraços,

Miriana ❤

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Resenha – A mulher perfeita é uma vaca

Olá gente, tudo bom com vocês? 

   Hoje vamos trazer para vocês a resenha de um livro muito legal, que eu fiquei apaixonado pelo título rs, mesmo não sendo mulher, mas adoro um livro que arranque boas risadas enquanto eu leio. Aviso a vocês que por ser um livro curto e de dicas, sendo considerado pelas autoras como um Guia de sobrevivência, a resenha será pequena e conterá trechos do livro. Então vamos lá.

mulhergrandeLivro: A mulher perfeita é uma vaca – Guia de sobrevivência para mulheres normais
Autor: Anne-Sophie Girard & Marie-Aldine Girard
Páginas: 160
Gênero: Auto ajuda
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

   Esse livro me chamou bastante atenção pelo título, sendo por esse um dos motivos por tê-lo comprado, e por ser um dos lançamentos da Intrínseca do mês de Julho, como muitos sabem, a editora é a minha preferida ❤

   O livro contêm um humor fascinante, não é pejorativo a ponto de causar repugnância de certas pessoas que julgam um livro pela capa.

   O livro é um guia para mulheres normais, mulheres essas que não seguem um padrão de beleza, nem de etiqueta, pra aquelas mulheres que acima de tudo tentam curtir a vida ao máximo sem se preocupar em seguir padrões, mas, lógico que tudo isso descrito de uma forma cômica, até porque rir de mulheres perfeitas é o objetivo do livro.

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   Cada capítulo do livro começa com uma regra, ao todo são 30 regras. As regras vão desde dicas de frases que não devem ser ditas de tal forma e sim da forma como as autora propõem, ou até mesmo coisas que não fazer, como por exemplo:

“Se você veste M, não compre roupas P só por que a vendedora lhe lançou um olhar desafiador.”

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   E são justamente essas colocações das autoras que deixam o livro uma leitura prazerosa, rápida e engraçada. No decorrer do livro elas falam sobre certos acontecimento diários na vida de mulheres normais e mulheres “perfeitas” (Pra não chamar de vacas rsrsrs). Uma teoria proposta pelas autora e que se aplica muito bem, não apenas em mulheres, mas que algumas delas se aplicam em homens também, é a teoria do “Fodido, fodido e meio, que pode ser usada em qualquer situação, e que realmente me peguei pensando, e realmente ela se aplica em umas situações bem comuns em algumas pessoas…

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  • “Quebrei uma unha… Fodido, fodido e meio. Vou roer todas as outras.
  • “Peguei o celular do meu namorado para ver de quem era a chamada perdida… Fodido, fodido e meio. Vou ler as mensagens também.” (essa se encaixa para os homens kkk)”
  • “Participei de um reality show… Fodido, fodido e meio. Também vou pousar para uma revista de mulher pelada.” (Obs: Alô é do Big Brother Brasil? kkk)

   Existe algumas frases que só as mulheres vacas irão dizer, e cabe a mulheres normais manter a calma e educação… ou não.

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   A mulher perfeita não se contenta em ser perfeita apenas para si, ela tem que esfregar na cara da sociedade que acima de tudo, sabe cozinhar. O que incomoda muito a mulher normal que não vê problema em pedir sua comida, e evitar o trabalho de cozinhar.

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   Então é isso pessoal, espero que tenham gostado da “resenha”, foi curta, mas tentei passar minha opinião sobre o livro. Espero também que tenham se interessado pela leitura desse livro que com certeza é um dos mais engraçados que já li esse ano. Super recomendo. Ele foi lançamento do mês de Julho da Intrínseca e seu preço é em média 13 reais em lojas como a Saraiva, Americanas e Submarino.

Beijos e Abraços.

Junior Cunha.

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Isla e o Final Feliz – Resenha

Bom dia queridos leitores, 

   Hoje trouxemos para vocês a resenha do livro Isla e o Final Feliz da autora Stephanie Perkins, o terceiro na sequência de Anna e o Beijo Francês e Lola e o Garoto da Casa ao Lado. Recebemos esse livro em parceria com a Editora Intrínseca, era para ter saído essa resenha bem antes, mas alguns contratempos fez com que  o livro chegasse em minhas mãos esse mês.

Vamos lá…

  
Título original: Isla and the Happily Ever After
Autora: Stephanie Perkins
Editora: Intrínseca
Gênero: Juvenil (YA)
Ano: 2015
Páginas: 304


   Em Isla e o Final Feliz temos como protagonistas dois personagens que conhecemos lá em Anna e o Beijo Francês, Isla e Josh, sim, o mesmo Josh que é amigo do Étiene St. Clair.

   Isla Martin (a pronúncia correta segundo o livro é “Aila”) é apaixonada por Josh Warsseisten desde seu primeiro ano na SOAP, uma escola americana em Paris, mas sua timidez sempre impediu que ela ao menos falasse com ele, o que também impedia era o fato de que Josh tinha uma namorada, assim, a única pessoa com quem ela já falara sobre Josh é seu melhor amigo Kurt.

   A história inicia quando Isla está em Nova York, durante as férias de verão, antes de iniciar o último ano na SOAP, ela havia acabado de arrancar os sisos e estava meio alterada devido os efeitos da medicação, resolve então ir até uma cafeteria próxima de onde mora, quando chega na cafeteria, surpreendentemente encontra Josh, o próprio, desenhando tranquilamente, é então que Isla, sob efeitos dos medicamentos, acaba falando com Josh, o que vira uma conversa e segue para uma noite turbulenta onde Josh a deixa em casa em meio à chuva, sendo aquele o dia que mudaria a vida dos dois.

   Quando retornam para a escola, em Paris, os dois relutam até que começam a conversar, dando início à um romance, finalmente Isla consegue realizar o seu sonho de ficar com Josh, mas para seguir com esse romance os dois enfrentam diversas barreiras e momentos que os fazem querer lutar mais e mais para ficarem juntos.

   Josh ama desenhar, é um verdadeiro artista, filho de um político, já tem seu destino traçado e seus sonhos definidos, enquanto Isla não sabe nem qual faculdade irá fazer ou o que pretende ser no futuro, em meio a tudo isso, somado à problemas familiares e problemas pessoais de cada um, os dois terão que decidir até que ponto o amor poderá mantê-los unidos e se será o bastante para o futuro que começaram a sonhar juntos.

  

   Em Isla e o Final Feliz temos muito mais que um romance adolescente, temos personagens que possuem problemas reais, problemas familiares, conflitos com amigos, mas também temos muito sobre amor, amizade, família, sonhos e conquistas, contando ainda com cenários maravilhosos, temos Nova York, Paris, Barcelona, podendo ver descrições de vários pontos turísticos realmente famosos dessas cidades, dando um toque ainda mais de realidade à história.

   Bom, agora vamos para o que achei dessa leitura, porque não quero dar mais detalhes para não entregar muito da história para vocês.

   Devo dizer que amei esse livro, vivi cada momento do livro, com a emoção que merecia, pois a escrita é maravilhosa e a forma que decorre os fatos te prende do começo ao fim. Os personagens são tão cheios de personalidade, tão cativantes, me identifiquei em vários momentos, pude olhar para a Isla e lembrar de como eu era quando tinha a idade dela, os personagens são tão reais, que fica difícil não entrar dentro da história e acompanhar com apreensão cada momentos, assim, a leitura desse livro foi maravilhosa, foi leve, me deixou realmente feliz e suspirando, afinal que, não gosta de ler um romance bonitinho, não é mesmo?

   Eu já havia lido Anna e o Beijo Francês e começado o Lola e o Garoto da Casa ao Lado, então já conhecia a escrita da autora, devo dizer que Stephanie Perkins escreve de uma forma tão leve e tão cheia de sentimentos, que fica impossivel não se apaixonar por seus personagens, pra quem se pergunta se pode ler esse sem ter lido os dois anteriores, eu digo que não aconselho, leiam pelo menos o primeiro, porque por mais que sejam protagonistas diferentes, no final desse livro teremos muitos spoillers de Anna e o Beijo Francês, incluindo um desfecho para a série toda, outro motivo é o fato de que é no primeiro livro que os personagens principais desse são apresentados e é lá que eles se conhecem, mas se vocês decidirem ler apenas esse, tudo bem, só aviso que terão spoillers.

   Recomendo muito esse livro, principalmente para quem gosta de YA e para quem gosta de romances com uma trama mais elaborada e personagens bem escritos, se você já leu algum livro da Stephanie Perkins, por favor, leia esse, e se você já leu algum com o estilo parecido e gostou, leia também, você aí que nunca leu nenhum desse gênero, se arrisque, comece por esses livros.

  
   Espero ter conseguido passar o que achei desse livro e espero que vocês tenham se interessado em ler, comente aqui embaixo se já leram ou se pretendem, ou qualquer coisa que queiram dizer.

   Até a próxima pessoal, fiquem de olho que em breve teremos mais posts e mais resenhas.

Beijos e abraços,
Miriana ❤

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POR LUGARES INCRÍVEIS – Resenha

” O que percebo agora é que o que importa não é o que a gente leva, mas o que a gente deixa para trás.”

Olá leitores queridos,

Hoje o post é muito especial, será uma resenha conjunta do livro Por Lugares Incríveis da autora Jennifer Niven, nós aqui do IcebookCream, Junior e Miriana, ganhamos esse livro de presente do nosso querido amigo e leitor Leandro Lacerda, então resolvemos ler juntos e falarmos juntos dele aqui pra vocês, isso foi sugerido pelo próprio Leandro.

Título original: All The Bright Places
Autora: Jennifer Niven
Editora: Seguinte
Gênero: Juvenil (Young Adult)
Páginas: 336
Ano: 2015
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦 

Esse livro tinha tudo pra seguir uma historia clichê de dois estranhos que se conhecem e se apaixonam e começam a namorar e tudo acaba bem e feliz… Mas não, não é uma historia clichê, então se você leitor estava esperando por isso, te convido a conhecer essa historia e mudar sua concepção de histórias de romance. 👈 Junior falando   

Por Lugares Incríveis do Junior

Theodore Finch é um garoto extremamente diferente dos demais garotos de sua idade, que buscam de qualquer forma chamar a atenção, ele fala sempre o que vem na cabeça, sendo chamado de aberração por muitos do colégio onde estuda; o Bullying é só mais um dos temas que fazem parte dessa narrativa, mas não tem como o leitor não entender e relacionar com os demais fatos da história. Finch mora com a mãe e as duas irmãs, já que eles foram abandonados pelo pai, quando ele tinha apenas 10 anos de idade; o pai sempre foi uma pessoa que demonstrou ser calmo e amigável, mas que era grosseiro e agressivo de uma hora pra outra. Na historia vimos que o pai de Finch agredia-o quando ele era mais novo, o que o levou a ter algumas atitudes como reação à essa agressão, ele passou a ter pensamentos e surtos, sumiços inexplicáveis, apagões, como ele mesmo chama. A família sabia desses problemas mas não buscava ajudá-lo. A mãe de Finch trabalha em dois empregos pra poder dar conta das despesas da casa, o que a deixava cansada e fora de casa durante todo o dia, não tendo nenhum controle sobre a vida dos filhos.

Violet Markey é uma garota comum, pelo menos costumava ser antes do acidente no qual sua irmã mais velha morreu e do qual ela sobreviveu, depois disso Violet convive com a culpa que sente e com o sofrimento da perda da irmã. Depois do acidente ela se privou de certas coisas, como por exemplo dirigir e se permitir viver novamente e se divertir. Seus pais são os melhores possíveis, por isso Violet esconde deles e das demais pessoas todo esse sofrimento e trauma que carrega.

Por Lugares Incríveis da Miriana

Tudo ganha uma nova perspectiva quando Finch vê em Violet, uma chance de mudar a sua vida e a vida dessa garota que vive há quase um ano na escuridão do sofrimento. A história dos dois se une quando ambos se encontram na torre do sino da escola onde estudam, Finch tem pensamentos suicidas, mas está lá apenas refletindo, mas Violet está lá para tentar tirar a própria vida, mas Finch acaba convencendo Violet a não se jogar, porém ao saírem da torre toda a escola interpreta a situação de outra forma, Violet é para eles a heroína que salvou Finch, mas apenas eles sabem o que realmente aconteceu.

A partir desse momento os dois começam a conversar, pois estão unidos por esse segredo e acabam tendo que fazer um trabalho juntos, onde terão de visitar os lugares incríveis de Indiana, estado onde vivem, esse trabalho deixa de ser apenas mais uma tarefa de escola, pass a ser o elo entre os dois, o que os une e os motiva a continuar vivendo, também é o que faz a relação deles se transformar de amizade para o amor. Sobre o desfecho, só lendo para conferir.👈 Miriana falando

Concluindo, é um livro que te permite entender sobre perdas e a construir um novo começo, se permitir ser, ser e sentir as coisas boas da vida sem se preocupar. A autora, Jennifer Niven, fez um excelente trabalho, podemos dizer que ela compriu o seu propósito com perfeição.

Acho que nem precisamos dizer o quanto gostamos desse livro e o quão fortemente recomendamos, para ambos, Junior e Miriana, foi uma das melhores leituras desse ano, até então, se é que não foi a melhor, as lições que tiramos desse livro, a emoção que sentimos e compartilhamos ao ler, com certeza será inesquecível. Agradecemos ao Leandro por ter nos proporcionado isso, sim, obrigada pela excelente escolha de livro, podemos dizer que foi a melhor escolha.

Bom pessoal, essa foi nossa resenha, esperamos que tenham gostado e se interessado por esse livro, pois é o tipo de livro que todos deveriam ler. E se alguém já leu comente aqui, se não leu comente também, vamos conversar um pouco.

Beijos e abraços incríveis para vocês!

Junior e Miriana

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Plutão e o Dia do Amigo

Olá pessoas queridas,

   Hoje, 20 de Julho, não é um dia comum, pois comemoramos o Dia do Amigo e da Amizade, não poderíamos deixar essa data passar desapercebida, até porque os amigos são essenciais em nossas vidas, hoje também faz 46 do homem na Lua, o que nos lembra o Espaço,que nos lembra Galáxia, que nos lembra planetas e nos leva diretamente para Plutão.

   A editora Intrínseca nos propôs fazer um post especial do Dia do Amigo em homenagem ao lançamento do livro Plutão, que é mais uma história de Extraordinário, da autora R. J. Palácio. 

   Vamos começar…

PLUTÃO  

Informações:
Formato disponível: e-Book
Editora: Intrínseca
Páginas: 81
Ano: 2015

   Essa é mais uma história de Extraordinário da autora R.J. Palacio, assim como em O capítulo de Julian, temos mais uma parte da história do menino Auggie contada pelo ponto de vista de outro personagem, dessa vez temos a história do Christopher, melhor amigo do Auggie, o qual é mencionado diversas vezes em Extraordinário.

   A história começa com o Christopher acordando para mais um final de escola, ele nos conta sobre a amizade dele com o Auggie , como eles se tornaram melhores amigos, as mães deles eram amigas antes deles nascerem, sendo assim eles são amigos desde sempre, ele narra sobre o dia-a-dia dele, sobre a mudança para um novo endereço distante do Auggie, fala sobre o relacionamento dele com os pais, o relacionamento dos pais dele com a família do Auggie, fala sobre o dia-a-dia na escola, sobre ele sempre se atrasar e acabar esquecendo alguma coisa em casa, em meio a tudo isso vamos conhecendo o Christopher e sabendo um pouco mais sobre o Auggie.

   Em vários momentos temos o Christopher nos explicando sobre como é conviver com o Auggie, de como ele teve consciência de ele ser uma pessoa diferente, ele vai nos contando tudo isso através de relatos de momentos marcantes que eles vivenciaram, trazendo fatos do passado e mesclando com o presente. Em muitos momentos temos o Christopher questionando e analisando a amizade dele com o Auggie, sobre tudo que eles tem que enfrentar por ser amigo do Auggie, se a amizade deles está ou não acima de tudo isso.

   A mensagem desse livro, a lição que nos traz, é de que devemos nos esforçar para sermos amigos melhores, pois algumas amizades merecem um pouquinho mais de esforço, aprendemos que amizades às vezes podem ser difíceis, mas se são verdadeiras sempre valerá a pena, pois amigos são amigos, da mesma forma que eles podem precisar de nós hoje, amanhã pode ser que nós estejamos no lugar do que precisa de um esforço da parte dos amigos.

   Enfim, eu não quero dar muitos detalhes dos acontecimentos, porque podem estragar a leitura, é uma história curta, então quanto menos souberem, melhor será a emoção ao ler, digo apenas que valeu muito a pena ter lido, assim como Extraordinário, está repleto de lições e é impossível não se emocionar ao ler, foi tão singelo, tão bonito e profundo, terminei querendo mais histórias de Extraordinário.

  

Sobre o Dia do Amigo…

   O Dia do Amigo não é um dia qualquer, pois todo mundo, seja criança ou adulto, até mesmo os animais, tem um outro ser, uma outra pessoa, na maioria dos casos, muitas dessas pessoas e seres, aos quais chamamos amigos, pessoas sem as quais a vida não faria o menor sentido, não teria nenhum valor.

   Quero deixar aqui um poema do querido Vinícius de Moraes, o Soneto do Amigo.

 
   E também a frase clássica, que não, não é clichê, porque é linda e cheia de amor.

  
Quero desejar a cada amigo do Icebookcream um Feliz Dia do Amigo ❤️

   Espero que vocês tenham gostado do post, que tenham se interessado por ler essa história linda que foi Plutão, espero ter conseguido passar a essência do livro. 

E se você já leu deixe aqui nos comentários, vamos conversar. 

Beijos e abraços.

Miriana