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Resenha – A Profecia das Sombras

Fala galera tudo bem? para noooooooossa alegria (pelo menos para a minha) hoje temos resenha do Rick Riordan (aaaaaêêêêê), Teremos hoje o segundo volume da saga As Provações de Apolo, se você não leu a resenha do primeiro livro é só clicar Aqui, vamos lá?


ProfeciaDasSombras_GLivro: A Profecia das Sombras
Autor: Rick Riordan
Páginas: 336
Gênero: Ficção
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

Sinopse: Não basta ter perdido os poderes divinos e ter sido enviado para a terra na forma de um adolescente espinhento, rechonchudo e desajeitado. Não basta ter sido humilhado e ter virado servo de uma semideusa maltrapilha e desbocada. Nããão. Para voltar ao Olimpo, Apolo terá que passar por algumas provações. A primeira já foi: livrar o oráculo do Bosque de Dodona das garras de Nero, um dos membros do triunvirato do mal que planeja destruir todos os oráculos existentes para controlar o futuro.

Em sua mais nova missão, o ex-deus do Sol, da música, da poesia e da paquera precisa localizar e libertar o próximo oráculo da lista: uma caverna assustadora que pode ajudar Apolo a recuperar sua divindade – isso se não matá-lo ou deixá-lo completamente louco.

Para piorar ainda mais a história, entra em cena um imperador romano fascinado por espetáculos cruéis e sanguinários, um vilão que até Nero teme e que Apolo conhece muito bem. Bem demais.


Houve um deus, Apolo era chamado

Entrou em uma caverna azul acompanhado

Ele e mais dois montados

No cuspidor de fogo alado

A morte e loucura forçado (p. 57).

Seguindo esta bela profecia em forma de limerique que o Bosque de Dodona deu à a Apolo, tem-se início a mais nova aventura do deus, com a ajuda de Léo, Calipso e Festus. Em busca agora da “caverna Azul” que nada mais é do que mais um oráculo a ser liberto do Triunvirato, no entanto há detalhes, entre eles: Apolo ainda não sabe onde está Meg e sente muito sua falta (não que ele admita); o oráculo da Caverna Azul ao que tudo indica é o oráculo de Trofônio que foi filho de Apolo e parece que a relação pai-filho não acabou muito bem; o segundo imperador que é o inimigo da vez, chamado de Novo Hércules, tem uma história pessoal com Apolo que também não acabou bem; o oráculo de Trofônio se não for tratado do modo correto pode enlouquecer as pessoas e Apolo não quer ser enlouquecido mesmo com o último verso da profecia apontado isso; Apolo se refugia na Estação Intermediária que é uma espécie de refúgio de semideuses e demais criaturas, mas a Estação intermediária tem seus próprios problemas com o sumiço de várias pessoas, uma delas enlouquecida pelo oráculo, onde precisam no Trono da Memória para tentar devolvê-la a sanidade e o trono está com quem? Isso mesmo, com o imperador. Ou seja, uma enorme confusão está formada, onde toda a ajuda é necessária e o tempo é curtíssimo.

Apolo ainda é um deus em corpo mortal, ainda é arrogante, ainda não se sente capacitado para missões de heroísmo, sua memória vai voltando aos poucos a medida que ele vai reencontrando pessoas de seu passado enquanto deus e também vai lembrando de suas ações e, em alguns momentos, até se envergonhando delas e refletindo sobre. Neste livro Apolo continua seu crescimento pessoal, enfrenta vários problemas e decisões difíceis que colocam em risco a vida de muitas pessoas, inclusive a sua, já que agora é mortal. Acompanhamos sua preocupação crescente com a semideusa Meg, quem pensou que um dia Apolo se importaria com alguém que não fosse ele mesmo um dia.

Gostei muito do livro, Apolo tem uma personalidade bem engraçada e é interessante ver o crescimento dele, deixar de pensar como deus e ser apenas humano em alguns momentos, fazendo coisas que nunca pensou fazer, apenas mandar os outros fazer, olhar as missões heroicas por outra perspectiva: a dos heróis. Rick Riordan mais uma vez fez eu me apaixonar pela sua escrita e ideias, pois agora ele menciona de passagem os deuses iorubás e Apolo menciona que há vários deuses vivendo concomitantemente e sabemos que isso é casa perfeitamente com as séries que tivemos até agora: Percy e os olimpianos com os deuses gregos, Heróis do Olimpo com deuses também romanos, Magnus Chase com deuses nórdicos e os Kane com os deuses egípcios, tudo uma grande loucura.

— Como isso é possível? Outros panteões de deuses, lado a lado?

Dei de ombros. A imaginação limitada dos mortais costumava me surpreender, como se o mundo só pudesse ser uma coisa ou outra. Às vezes, os humanos pareciam tão presos ao modo de pensar quanto aos corpos mortais. Não que os deuses fossem muito melhores.

— Como pode não ser possível? — retruquei. — Na Antiguidade, era senso comum. Cada país, às vezes cada cidade, tinha seu próprio panteão de deuses. Nós, olimpianos, sempre fomos acostumados a viver em proximidade à, hã… concorrência. (p. 319)

Com esta segunda etapa concluída (para saber se com sucesso ou não você precisa ler para saber) Apolo recebe mais uma profecia e em formato de Soneto Shakespeariano, e segundo Apolo, se o Limerique de Dodona já indica coisas ruins, um soneto Shakespeariano é bem pior o que só me deixa mais ansiosa pela próxima aventura, ainda mais pelas interpretações iniciais do soneto, que indicam que Apolo vai visitar Nova Roma e poderemos reencontrar mais personagens queridos: Jason, piper, Frank Zang e mais alguns. (iiiiirrrrruuuuuu) e eu já mencionei que eles vão precisar de um sátiro? Adivinha quem é, adivinha, vai adivinha, não tá difícil.

– Oi GroverUnderwood. Sou Apolo. Essa é Meg. E você, meu amigo de sorte, foi convocado para… [não vou contar né? Rsrsrsrs] (p. 324)

Esta é a resenha de hoje galera, espero que tenham gostado, já leram este livro? Estão acompanhando a série? Alguém aí como eu está dando pulinhos por antecipação esperando o terceiro livro?

Déborah Regina