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Resenha – Mitologia Nórdica

Fala galera, tudo bom com vocês?

Estivemos um tempo parado por motivos pessoais, principalmente por conta das nossas faculdades que acabam tomando muito o nosso tempo. A Déborah ainda tem mais tempo para ler e fazer as resenhas do Blog, enquanto eu vou procrastinando as leituras por falta de tempo mesmo (Estágio + Monografia + Trabalho = EU mesmo sem tempo). Mas enfim, aos poucos vamos voltando a postar com mais frequência.

A resenha de hoje é do livro Mitologia Nórdica do nosso querido e amado escrito meio louco as vezes, sim, as vezes apenas… (risos) Neil Gaiman


MitologiaNordica_GLivro: Mitologia Nórdia
Autor: Neil Gaiman
Páginas: 288
Gênero: Ficção
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

Sinopse – Quem, além de Neil Gaiman, poderia se tornar cúmplice dos deuses e usar de sua habilidade com as palavras para recontar as histórias dos mitos nórdicos? Fãs e leitores sabem que a mitologia nórdica sempre teve grande influência na obra do autor. Depois de servirem de inspiração para clássicos como Deuses americanos e Sandman, Gaiman agora investiga o universo dos mitos nórdicos. Em Mitologia nórdica, ele vai até a fonte dos mitos para criar sua própria versão, com o inconfundível estilo sagaz e inteligente que permeia toda a sua obra.

Fascinado por essa mitologia desde a infância, o autor compôs uma coletânea de quinze contos que começa com a narração da origem do mundo e mostra a relação conturbada entre deuses, gigantes e anões, indo até o Ragnarök, o assustador cenário do apocalipse que vai levar ao fim no mundo. Às vezes intensos e sombrios, outras vezes divertidos e heroicos, os contos retratam tempos longínquos em que os feitos dos deuses eram contados ao redor da fogueira em noites frias e estreladas.

Mitologia nórdica é o livro perfeito para quem quer descobrir mais sobre a mitologia escandinava e também para aqueles que desejam desvelar novas facetas dessas histórias.


Como começar a resenha deste livro… Fica meio difícil fazer uma resenha detalhista, até por que a resenha ficaria extremamente grande e com certeza algum detalhe seria dito e acabaria por estragar a leitura de quem fosse ler o livro. Essa obra nos traz 15 contos (de sua própria autoria) do nosso grandioso gênio escrito Neil Gaiman, nos mostrando toda a riqueza da cultura nórdica.

Como sempre, ao falarmos de mitologia nórdica, pelo menos na minha cabeça, já me vem três personagens principais, e que de fato são os principais citados no livro – Odin, Thor e Loki. Odin pai de Thor e Loki.

“Loki, aquele que foi feito irmão de Odin por um juramento de sangue, Loki, o filho de um gigante que vive em Asgard junto aos Aesir.” Pg. 19

thor_odin_loki_by_tonyperna-d293ohaOdin – É o mais poderoso e o mais velho dos deuses. Conhece muitos segredos. Abriu mão de seus olhos em troca de sabedoria. E foi além: por poder e pelo conhecimento da magia das runas, sacrificou a si mesmo.

Thor – Filho de odin, é o forjador de trovões. Ele é o bem direto e franco, ao contrário do pai, que é ardiloso, é amigável e carismático, enquanto o pai é rancoroso. Thor é grande, tem barba ruiva, é forte. De longe o mais forte dos deuses. Sua força é ampliada pelo seu cinturão. Megingjord: sempre que o usa, a força de Thor dobra.

Loki – É muito bonito. Ele é sensato, convincente, simpático e, de longe, o mais perspicaz, sutil e astuto de todos os habitantes de Asgard. É uma pena que tamanha escuridão em seu âmago: tanta raiva, tanta inveja, tanta cobiça.

Os contos vão desde o Gênesis – Criação – até o apocalipse da  mitologia nórdica, que é o fim dos deuses. Vamos a uma lista sobre o que se trata cada um dos 15 contos escritos por Gaiman.

1° Conto – Gênesis – A criação;

2° Conto – Yggdrasill, a árvore do Mundo que cresce e conecta-se entre os nove mundos;

3° Conto – Sobre Odin e sua busca incansável por sabedoria;

4° Conto – Como foi feito o martelo de Thor;

5° Conto – A astucia de Loki e suas várias faces;

6° Conto – Os filhos de Loki;

7° Conto – O casamento da deusa Freya;

8° Conto – A criação da poesia no mundo;

9° Conto – A bravura de Thor;

10° Conto – A obtenção da imortalidade dos Deuses e o preço a se pagar;

11° Conto – O alto custo do amor;

12° Conto – Vi cios, até onde os deuses são capazes de ir para conseguir seus desejos;

13° Conto – A morte do mais belo dos deuses;

14° Conto – Vingança que se alastra até mesmo nos corações mais tranquilos;

15° Conto – Ragnarok, o fim dos deuses – O apocalipse.

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Yggdrasill, a árvore do Mundo que cresce e conecta-se entre os nove mundos.

Todos os contos são extremamente detalhistas, e nos mostram como o autor é inteligente ao ponto de criar esses contos. Os contos são pequenos, mas ricos em detalhes. A leitura segue de forma leve e rápida. Estamos falando de Neil Gaiman né gente, não poderíamos esperar algo que não fosse do Brilhante ao sensacional. Se eu recomendo a leitura? SIM, CLARO OU COM CERTEZA? Vocês tem que ler esse livro ❤


Então é isso pessoal, não tinha como falar mais coisas sobre cada conto, se não já sabem né, ia findar escapando alguma palavra ou frase que acabaria por estragar a leitura de vocês, caso vocês decidam ler esta obra magnífica. Beijos e abraços, e até o próximo post.

Junior Cunha

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Resenha – A sutil arte de ligar o F*da-se

Fala galera, tudo bom com vocês?

Então, como puderam perceber, depois de um longo período de pausa aqui no blog, eis que eu resolvo por a cara no sol e voltar a postar resenhas e tudo mais por aqui. Postei recentemente a resenha do livro Me chame pelo seu nome, corram lá pra ler a resenha, e agora irei postar a resenha desse hino de livro. Então vamos lá…

A sutil arte de ligar o f*da-seLivro: A sutil arte de ligar o F*da-se
Autor: Mark Manson
Páginas: 224
Gênero: Não Ficção
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

Sinopse – Chega de tentar buscar um sucesso que só existe na sua cabeça. Chega de se torturar para pensar positivo enquanto sua vida vai ladeira abaixo. Chega de se sentir inferior por não ver o lado bom de estar no fundo do poço.

Coaching, autoajuda, desenvolvimento pessoal, mentalização positiva – sem querer desprezar o valor de nada disso, a grande verdade é que às vezes nos sentimos quase sufocados diante da pressão infinita por parecermos otimistas o tempo todo. É um pecado social se deixar abater quando as coisas não vão bem. Ninguém pode fracassar simplesmente, sem aprender nada com isso. Não dá mais. É insuportável. E é aí que entra a revolucionária e sutil arte de ligar o foda-se.

Mark Manson usa toda a sua sagacidade de escritor e seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. E ele faz isso da melhor maneira. Como um verdadeiro amigo, Mark se senta ao seu lado e diz, olhando nos seus olhos: você não é tão especial. Ele conta umas piadas aqui, dá uns exemplos inusitados ali, joga umas verdades na sua cara e pronto, você já se sente muito mais alerta e capaz de enfrentar esse mundo cão.

Para os céticos e os descrentes, mas também para os amantes do gênero, enfim uma abordagem franca e inteligente que vai ajudar você a descobrir o que é realmente importante na sua vida, e f*da-se o resto. Livre-se agora da felicidade maquiada e superficial e abrace esta arte verdadeiramente transformadora.


O livro por si só, pela capa e título já quebra logo a expectativa de ser um livro de auto ajuda, por que já nos remete a – “Manda tudo pra casa do Ca**lho, e seja feliz” – e de fato não é um livro de auto ajuda. O livro na verdade é mais um TAPA NA CARA de cada um que o leia, é como se fosse um manual de como ser bem sucedido não se importando em ser bem sucedido…

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Geralmente as pessoas esperam surgir motivação para fazer algo, mas segundo Manson, você precisa agir para a motivação surgir, não devemos esperar por aquele momento certo chegar para se sentir motivado a por exemplo começar uma faculdade, ou começar a estudar para um concurso. Devemos sempre agir e nos sentir motivados a isto.

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Está tudo bem não ser aquela pessoa extraordinária com conquistas inacreditáveis . Não tem problema ser normal, por que se todo mundo fosse extraordinário, ninguém seria considerado extraordinário de verdade. Se você não alcanças suas expectativas, esta tudo bem, por que geralmente são expectativas criadas por terceiros para vocês, elas nunca foram suas expectativas de fato. Temos que parar e analisar essas reflexões, que devem ser feitas com mais frequência por mim, por você, por todos.

“Muitas vezes, o auto aprimoramento e o sucesso andam de mãos dadas. Não significa que sejam a mesma coisa. A cultura em que vivemos hoje nutre obsessivamente expectativas pouco realistas. Ser mais feliz. Ser mais saudável. Ser o melhor, superior aos outros. Ser mais inteligente, mais rápido, mais rico, mais bonito, mais popular, mais produtivo, mais invejado e mais admirado”. 

Não existe segredo para uma vida feliz, não existe regras a se seguir para alcançar um futuro promissor, você vai quebrar a cara muitas vezes, vai querer desistir de tudo e de todos, vai se auto perguntar o por que de tudo dar errado… A verdade é que não somos donos do nosso futuro, não sabemos o que o futuro nos reserva. Então, viva, ria, chore, dance, se sinta feliz com si mesmo, que as melhores coisas na sua vida, vão acontecer, sem dia e hora marcada, apenas irão.

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Então é isso pessoal, espero que vocês tenham gostado da resenha, espero que vocês possam ter a oportunidade de conhecer esse livro maravilhoso. Beijos e abraços, e até o próximo post…

Junior Cunha

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Resenha – Me chame pelo seu nome

Fala galera, tudo bom com vocês?

Depois de um bom tempo sumido, és que estou de volta para tentar por as coisas nos lugares e manter o blog ativo ❤

Voltamos com uma bela resenha para vocês, de um livro maravilhoso (apesar de já ter sido lançado alguns meses atrás). Sim, estamos falando dele, Me chame pelo seu nome, do autor André Aciman. Sem mais delongas, vamos ao que interessa.

MeChamePeloSeuNome_GLivro: Me chame pelo seu nome
Autor: André Aciman
Páginas: 288
Gênero: Ficção
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

Sinopse: A casa onde Elio passa os verões é um verdadeiro paraíso na costa italiana, parada certa de amigos, vizinhos, artistas e intelectuais de todos os lugares. Filho de um importante professor universitário, o jovem está bastante acostumado à rotina de, a cada verão, hospedar por seis semanas na villa da família um novo escritor que, em troca da boa acolhida, ajuda seu pai com correspondências e papeladas. Uma cobiçada residência literária que já atraiu muitos nomes, mas nenhum deles como Oliver.

Elio imediatamente, e sem perceber, se encanta pelo americano de vinte e quatro anos, espontâneo e atraente, que aproveita a temporada para trabalhar em seu manuscrito sobre Heráclito e, sobretudo, desfrutar do verão mediterrâneo. Da antipatia impaciente que parece atravessar o convívio inicial dos dois surge uma paixão que só aumenta à medida que o instável e desconhecido terreno que os separa vai sendo vencido. Uma experiência inesquecível, que os marcará para o resto da vida.

Com rara sensibilidade, André Aciman constrói uma viva e sincera elegia à paixão, em um romance no qual se reconhecem as mais delicadas e brutais emoções da juventude. Uma narrativa magnética, inquieta e profundamente tocante.


O livro é protagonizado por Elio, um garoto culto, que é filho de um professor universitário, que ao longo de todos os verões recebe em sua casa jovens acadêmicos que o ajudam em suas pesquisas, e em troca disso eles tem moradia e alimentação na casa da família. Elio como bom anfitrião, cede um dos seus quartos para o jovem rapaz que chegara, e que passará aquela temporada com a família.

A historia se passa no verão dos anos 80, e o hóspede da temporada é um americano chamado Oliver, de 24 anos. Ao chegar na residência do professor e pai de Elio, já percebemos de cara que essa chegada mexe com os sentimentos de Elio e o deixa meio que obcecado pela a atenção de Oliver.

Apesar de ser um romance LGBT+, o livro vai muito além disso, nos mostra uma grande historia de amor que se destrói e se reconstrói ao chegar na alma dos personagens. É uma intensa forma de nos mostrar que o amor não escolhe cor, raça ou gênero como nos é mostrado. É uma obra magnifica, assim como o filme. Se eu amei? Sim, claro e com certeza.

“Arrancamos tanto de nós mesmos para nos curarmos das coisas mais rápido do que deveríamos, que declaramos falência antes mesmo dos trinta e temos menos a oferecer a cada vez que iniciamos algo com alguém novo.”



Então é isso pessoal, espero que vocês tenham gostado da resenha, e espero ainda que vocês possam ter a oportunidade conhecer essa obra prima da nossa literatura, assim como também de assistir o filme e se encantar e chorar com essa historia. Beijos e abraços, e até o próximo post.

Junior cunha

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Resenha – Somos Guerreiras

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Fala galera, tudo bom com vocês?

A resenha de hoje é de um livro simplesmente sensacional. Estamos faolando de um livro baseado em fatos reais, uma história real, retratada e vivida pela própria autora. O livro foi lançado recentemente pela editora intrínseca, e na minha humilde opinião, deveria ser uma leitura obrigatória para todos. Vamos a resenha…

SomosGuerreiras_GLivro: Somos Guerreiras
Autor: Glennon Doyle Melton
Páginas: 320
Gênero: Autobiografia
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

Sinopse – Um marido lindo e atencioso, filhos encantadores, o reconhecimento pelo sucesso profissional. O que mais Glennon poderia querer? A resposta é: mais, muito mais. Ela queria não ter tantas dúvidas, queria se comunicar melhor com o marido, queria apagar de sua história a bulimia e o alcoolismo, queria se encaixar nos padrões… queria que o marido não a tivesse traído e que o casamento não tivesse se revelado uma tábua de salvação tão fracassada.

Mas o que parece a maior das tragédias, acaba se tornando a grande chance de Glennon. A crise conjugal traz à tona seus velhos demônios e a obriga, pela primeira vez, a encarar francamente as questões que antes foram apenas sublimadas. Enquanto todos cobram dela uma decisão sobre o possível divórcio, Glennon se volta para si mesma em busca da própria voz: não a da jovem perfeita que ela um dia quis ser, não a da esposa cujo relacionamento fracassou, não a da mãe abnegada, mas, sim, a voz da mulher de verdade que sempre existiu por trás de todos esses papéis.

Glennon Doyle Melton é a mulher que talvez você conheça, a vizinha, a colega, a irmã de um amigo. Talvez seja você. Somos guerreiras revela não só a história de Glennon, mas a guerra diária travada pela mulher que busca simplesmente ser quem ela é – um relato corajoso que chama a atenção para o fato de que nascer mulher e existir plenamente é quase um ato revolucionário.

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Acho que a melhor forma de começar a falar deste livro é dando parabéns a autora, pela coragem de contar sua vida ao mundo, coragem de expor sua historia de vida de maneira honesta, sem esconder medos, vicios, receios. É como por a cara a tapa e dizer que eu, você, todos nós somos capazes de mudar e obter mudanças.

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O livro vai narrar a historia de Glennon desde sua infância até sua vida adulta. Relatos de como foi sua vida no colegial, o enfrentamento de problemas desde a disturbios alimentares, aceitação do seu corpo, todos esses problemas que os adolescentes passam ou já passaram enquanto estudantes. Acho que daí que eu tiro a conclusão de que esse livro é uma leitura obrigatória, pelo simples fato de ser um relato não de um, mais sim de inúmeros jovens (em sua grande maioria mulheres) que passam por esses problemas enquanto adolescentes, até a fase adulta.

No livro a autora nos mostra que vários desses problemas que são acarretados na infância e adolescência, são levados até a fase adulta. Com isso, temos um livro dividido por fases, desde a infância, adolescência e vida adulta.

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A autora nos apresenta uma vida um tanto quanto sofrida, por conta de todos os problemas, por um casamento não tão desejado, e consequentemente uma vida conjunta não muito bem resolvida. Problemas referente a traição, a objetificação da mulher enquanto mulher apenas. Toda a hipocrisia da nossa sociedade em ver a mulher como unica e exclusivamente genitora de uma familia, tendo que ser mãe antes dos 30, ser dona de casa exemplar e tento ainda que se dedicar exclusivamente ao bem estar da familia. 

Resumindo, o livro é uma narrativa veridica do que a mulher, enquanto mulher passa durante a vida, é uma quebra de paradigmas do papel da mulher na sociedade, de como ela é vista. Em alguns trechos você vai parar e pensar no que acabou de ler e logo vai vir a sua cabeça de que isso já aconteceu com alguma conhecida sua, alguma parente, amiga… Sim, é bem intensa a leitura.

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Obs: Não paramos por aqui não tá meus amore. Aguardem próximos posts, que o assunto desse livro é grande e extenso, e merece um enaltecimento maior do que um simples post resenha.

Obs2: Peço encarecidamente a todos os meus leitores que, se vocês já passaram por alguma situação de risco, constragimento ou de pessoas querendo menosprezar vocês pelo fato de serem mulheres, ou pelo fato de querer impor regras e padrões a vocês, que me enviem relatos via email – icebookcream@gmail.com – pode ser anonimamente, para que possamos debater sobre isto com mais cautela. Eu acho que perguntar se vocês já pasaram por algo do tipo é como fazer uma pergunta retórica não é mesmo, visto que a mulher constamente é objetificada pela sociedade.

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Então é isso pessoal, espero que vocês tenham gostado da resenha, e pelo amor de Deus (sério gente, eu tô implorando para que vocês leiam esta obra) leiam esse livro e tirem suas proprias conclusões, de que eu não estou falando nada além do que o livro nos apresenta.

Junior Cunha 

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Resenha – A Profecia das Sombras

Fala galera tudo bem? para noooooooossa alegria (pelo menos para a minha) hoje temos resenha do Rick Riordan (aaaaaêêêêê), Teremos hoje o segundo volume da saga As Provações de Apolo, se você não leu a resenha do primeiro livro é só clicar Aqui, vamos lá?


ProfeciaDasSombras_GLivro: A Profecia das Sombras
Autor: Rick Riordan
Páginas: 336
Gênero: Ficção
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

Sinopse: Não basta ter perdido os poderes divinos e ter sido enviado para a terra na forma de um adolescente espinhento, rechonchudo e desajeitado. Não basta ter sido humilhado e ter virado servo de uma semideusa maltrapilha e desbocada. Nããão. Para voltar ao Olimpo, Apolo terá que passar por algumas provações. A primeira já foi: livrar o oráculo do Bosque de Dodona das garras de Nero, um dos membros do triunvirato do mal que planeja destruir todos os oráculos existentes para controlar o futuro.

Em sua mais nova missão, o ex-deus do Sol, da música, da poesia e da paquera precisa localizar e libertar o próximo oráculo da lista: uma caverna assustadora que pode ajudar Apolo a recuperar sua divindade – isso se não matá-lo ou deixá-lo completamente louco.

Para piorar ainda mais a história, entra em cena um imperador romano fascinado por espetáculos cruéis e sanguinários, um vilão que até Nero teme e que Apolo conhece muito bem. Bem demais.


Houve um deus, Apolo era chamado

Entrou em uma caverna azul acompanhado

Ele e mais dois montados

No cuspidor de fogo alado

A morte e loucura forçado (p. 57).

Seguindo esta bela profecia em forma de limerique que o Bosque de Dodona deu à a Apolo, tem-se início a mais nova aventura do deus, com a ajuda de Léo, Calipso e Festus. Em busca agora da “caverna Azul” que nada mais é do que mais um oráculo a ser liberto do Triunvirato, no entanto há detalhes, entre eles: Apolo ainda não sabe onde está Meg e sente muito sua falta (não que ele admita); o oráculo da Caverna Azul ao que tudo indica é o oráculo de Trofônio que foi filho de Apolo e parece que a relação pai-filho não acabou muito bem; o segundo imperador que é o inimigo da vez, chamado de Novo Hércules, tem uma história pessoal com Apolo que também não acabou bem; o oráculo de Trofônio se não for tratado do modo correto pode enlouquecer as pessoas e Apolo não quer ser enlouquecido mesmo com o último verso da profecia apontado isso; Apolo se refugia na Estação Intermediária que é uma espécie de refúgio de semideuses e demais criaturas, mas a Estação intermediária tem seus próprios problemas com o sumiço de várias pessoas, uma delas enlouquecida pelo oráculo, onde precisam no Trono da Memória para tentar devolvê-la a sanidade e o trono está com quem? Isso mesmo, com o imperador. Ou seja, uma enorme confusão está formada, onde toda a ajuda é necessária e o tempo é curtíssimo.

Apolo ainda é um deus em corpo mortal, ainda é arrogante, ainda não se sente capacitado para missões de heroísmo, sua memória vai voltando aos poucos a medida que ele vai reencontrando pessoas de seu passado enquanto deus e também vai lembrando de suas ações e, em alguns momentos, até se envergonhando delas e refletindo sobre. Neste livro Apolo continua seu crescimento pessoal, enfrenta vários problemas e decisões difíceis que colocam em risco a vida de muitas pessoas, inclusive a sua, já que agora é mortal. Acompanhamos sua preocupação crescente com a semideusa Meg, quem pensou que um dia Apolo se importaria com alguém que não fosse ele mesmo um dia.

Gostei muito do livro, Apolo tem uma personalidade bem engraçada e é interessante ver o crescimento dele, deixar de pensar como deus e ser apenas humano em alguns momentos, fazendo coisas que nunca pensou fazer, apenas mandar os outros fazer, olhar as missões heroicas por outra perspectiva: a dos heróis. Rick Riordan mais uma vez fez eu me apaixonar pela sua escrita e ideias, pois agora ele menciona de passagem os deuses iorubás e Apolo menciona que há vários deuses vivendo concomitantemente e sabemos que isso é casa perfeitamente com as séries que tivemos até agora: Percy e os olimpianos com os deuses gregos, Heróis do Olimpo com deuses também romanos, Magnus Chase com deuses nórdicos e os Kane com os deuses egípcios, tudo uma grande loucura.

— Como isso é possível? Outros panteões de deuses, lado a lado?

Dei de ombros. A imaginação limitada dos mortais costumava me surpreender, como se o mundo só pudesse ser uma coisa ou outra. Às vezes, os humanos pareciam tão presos ao modo de pensar quanto aos corpos mortais. Não que os deuses fossem muito melhores.

— Como pode não ser possível? — retruquei. — Na Antiguidade, era senso comum. Cada país, às vezes cada cidade, tinha seu próprio panteão de deuses. Nós, olimpianos, sempre fomos acostumados a viver em proximidade à, hã… concorrência. (p. 319)

Com esta segunda etapa concluída (para saber se com sucesso ou não você precisa ler para saber) Apolo recebe mais uma profecia e em formato de Soneto Shakespeariano, e segundo Apolo, se o Limerique de Dodona já indica coisas ruins, um soneto Shakespeariano é bem pior o que só me deixa mais ansiosa pela próxima aventura, ainda mais pelas interpretações iniciais do soneto, que indicam que Apolo vai visitar Nova Roma e poderemos reencontrar mais personagens queridos: Jason, piper, Frank Zang e mais alguns. (iiiiirrrrruuuuuu) e eu já mencionei que eles vão precisar de um sátiro? Adivinha quem é, adivinha, vai adivinha, não tá difícil.

– Oi GroverUnderwood. Sou Apolo. Essa é Meg. E você, meu amigo de sorte, foi convocado para… [não vou contar né? Rsrsrsrs] (p. 324)

Esta é a resenha de hoje galera, espero que tenham gostado, já leram este livro? Estão acompanhando a série? Alguém aí como eu está dando pulinhos por antecipação esperando o terceiro livro?

Déborah Regina

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Resenha: Tudo o que nunca contei

Fala Galera tudo bom com vocês? saudades? eu sei que eu tava. A resenha de hoje é de um lançamento da Intrínseca e romance de estréia da autora. Vamos lá?

TudoOQueNuncaContei_GLivro: Tudo o que nunca contei
Autor: Celeste Ng
Páginas: 304
Gênero: Ficção
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦

Sinopse: Na manhã de um dia de primavera de 1977, Lydia Lee não aparece para tomar café. Mais tarde, seu corpo é encontrado em um lago de uma cidade em que ela e sua família sino-americana nunca se adaptaram muito bem.

Quem ou o que fez com que Lydia – uma estudante promissora de 16 anos, adorada pelos pais e que com frequência podia ser ouvida conversando alegremente ao telefone – fugisse de casa e se aventurasse em um bote tarde da noite, mesmo tendo pavor de água e sem saber nadar? À medida que a polícia tenta desvendar o caso do desaparecimento, os familiares de Lydia descobrem que mal a conheciam. E a resposta surpreendente também está muito abaixo da superfície.


Lydia está morta. Mas eles ainda não sabem disso. (pág. 5)

E assim começa o primeiro capítulo de Tudo o que eu nunca contei: Lydia, filha adorada, irmã suportada, aluna dedicada está morta, mas a família ainda não sabe. Dada como desaparecida até que seu corpo é encontrado no lago da cidade, uma situação que ninguém preveria, pois Lydia não sabia nadar, como isso aconteceu? Como e por que Lydia foi ate o lago?

O livro é organizado em Doze capítulos, onde alguns deles tratam do presente, ou seja, após morte de Lydia e o restante são Flashback de quando a mãe de Lydia desapareceu por alguns meses, estariam os dois sumiços relacionados? como um afeta o outro? o livro se passa na década de 70, e observamos como Marilyn Walker sempre teve o desejo de sobressair, de ser médica, de não ser condenada a cuidar simplesmente do lar como sua mãe e maioria das mulheres, e vemos James Lee tentando se misturar, ser igual aos americanos, já que ele é chinês e o preconceito/estranhamento não é mascarado. Um querendo se destacar, o outro querendo ser igual a todos, como então acabaram juntos?

Como aquilo começou? Como tudo sempre começa: com mães e pais. Por causa da mãe e do pai. Porque muito tempo atrás, sua mãe desapareceu, e seu pai a trouxe de volta. Porque sua mãe queria, acima de tudo, se destacar; porque seu pai queria, acima de tudo, se integrar. Porque as duas coisas eram impossíveis. (Pág. 27)

Há também o restante da família de Lydia seu irmão mais velho Nath e a Irmã mais nova Hannah. Amos sempre deixados de lado em detrimento às atenções direcionadas á Lydia. Os pais vêem em Lydia a realização de seus sonhos: A Mãe: uma mulher médica, expert em física que sempre poderá fazer o que quiser; O Pai: vê uma garota sem traços orientais proeminentes e que nunca será impedida de fazer algo por conta de sua origem. A medida que o livro avança percebemos que há segredos nunca revelados na família, sentimentos reprimidos e um equilíbrio estrutural que é abalado com a morte de Lydia, afinal foi suicídio ou homicídio? quais os motivos por trás?

O livro é bem descritivo, um ritmo calmo, até os momentos de Clímax/ tensão aparentam uma calmaria. Ele te prende, pois, você quer saber o que aconteceu com a Lydia, e conforme a leitura avança novos detalhes vão sendo revelados: Lydia queria ser médica? se sim, porque suas notas estavam caindo? se não, porque dizia que sim? é interessante ler e ver a lógica da autora por trás dos fatos e se surpreender com o final (ou não). Eu gostei, mas nada exagerado, nos faz refletir sim, relacionamentos inter-raciais, a flata de atenção dos pais com os filhos, o excesso de atenção com outros.

A Hannah é praticamente o cachorro da família, dorme no sótão, vive debaixo dos móveis, mal fala e quando fala não é ouvida, vê tudo, ouve tudo e coleciona objetos descartáveis que lhe traz boas lembranças. Não que eu seja insensível e não esteja nem aí para a Lydia, mas me liguei muito mais em Hannah, a personagem que vê coisas que os outros não vêem, instintivamente assimila como os outros se sentem, e deste modo, acaba sendo a que melhor percebe o que está acontecendo a sua volta, sem expectativas exageradas, satisfeita com o que recebe, por mais simples que seja.

 

DÉBORAH REGINA

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Resenha: O livro dos Baltimore

Fala galera, tudo bom com vocês?

A resenha de hoje é de um livro que eu estava esperando muito para poder ter, ler e falar sobre. O livro dos Baltimore – Joël Dicker – Autor de A verdade sobre o caso Harry Quebert (livro que eu amo muito)

LivroDosBaltimore_GLivro: O livro dos Baltimore
Autor: Joël Dicker
Páginas: 416
Gênero: Ficção
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

Sinopse: Marcus Goldman teve uma juventude inesquecível em Baltimore, ao lado dos primos e dos tios, a parte bem-sucedida de sua família e que ele tanto admirava. Mas a felicidade aparente não condizia com a realidade e o dia do Drama marcou o destino fatídico e inesperado de todos aqueles que ele mais amava.

Oito anos depois, Marcus ainda tenta montar o quebra-cabeça do Drama, lidar com as consequências e entender o que aconteceu. Desencavando o passado, reacendendo paixões e desvendando mistérios, ele decide escrever o próximo romance sobre sua família, numa tentativa de se libertar de antigos ressentimentos e redimir aqueles que foram punidos pelos infortúnios da vida.

Rivalidade, traição, sucesso, paixão e inveja: abordando temas presentes na vida de todos nós, Joël Dicker constrói brilhantemente o retrato de uma juventude, destacando a força do destino e a fragilidade de nossas maiores conquistas.


Como falado anteriormente, nesta narrativa temos novamente Marcus Goldman como personagem  da historia. A narrativa vai mostrar o drama que envolve toda a família Goldmam. Marcus cresce admirando os tios bem sucedidos que diferentemente da sua família, possuíam condições financeiras melhore e consequentemente possuíam maior afeto pelo patriarca da família. A família Goldman então é dividida em os Goldmans de Montclair e o Goldmans de Baltimore. Os Baltimores são os afortunados da família, moram em uma bela mansão e possuem empregos maravilhosos, enquanto os Montclair, da qual Marcus faz parte, são os menos desprovidos de riquezas e vivem uma vida mediana. Apesar do patriarca da família sempre preferir puxar o saco dos Baltimores, ambas as famílias se dão bem.

O fato principal do livro é o Drama que ocorre em 2004, que faz a vida de toda a família Goldman mudar completamente. Esse acontecimento foi capaz de mudar tudo o que ambas as famílias tinham construído em anos de relacionamento. Após o drama, 8 anos depois para ser mais exato, Marcus resolve ir para Flórida novamente, afim de ter sossego e paz para escrever seu novo romance. Chegando em seu destino, é surpreendido por uma paixão antiga que ainda mexe com ele. Com isso, muitos sentimentos foram despertados, sentimentos esses que remetem ao passado, passado esse que acaba remetendo a drama dos Goldmans…

A historia não é um conto de fadas, longe disso, é um drama real que parece que aconteceu ou está acontecendo de verdade a cada linha que você lê. O Autor te faz ficar intrigado e interessado em cada linha que segue a narrativa. Intercalando entre passado e presente, Joël Dicker nos traz um narrativa rica em detalhes e aspectos de cada personagem citado. A trama segue-se de maneira instavel e intrigante, nos fazendo perceber que o autor segue a mesma linha de raciocinio e compreensão do livro A verdade sobre o caso Harry Quebert.

Se em A verdade sobre Harry Qyebert eu já me apaixonei peli autor, esse livro só veio para provar que eu cada dia mais amo a esccrita do Joël, e torço para que venha mais obras primas como essa pela frente. O livro possui um enredo fantastico e intrigante. Leia, só isso que eu tenho a lhes dizer.

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Se vocês gostaram da resenha, comenta ai em baixo se pretendem ler, se já leram algum livro do autor, e se leram, o que acharam. Preciso divulgar e enaltecer o trabalho deste autor, por que sim… rsrs ❤

Beijos e até a próxima.

Junior Cunha 

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Resenha – O Martelo de Thor

Olá galera, Saudades? sei que eu estava. Como mencionei nas postagens da semana especial Rick Riordan eu ainda não tinha lido a série Magnus Chase, mas, acabei de corrigir isso (aaaaêêêê) e é claro trouxe para vocês a resenha do segundo volume da série, já que o primeiro já foi resenhado aqui no blog e você pode ler clicando Aqui. Vamos lá?

CAPA_MarteloDeThor_GLivro: O Martelo de Thor
Autor: Rick Riordan
Páginas: 400
Gênero: Ficção
Editora: Intrínseca
Nota: 🍦🍦🍦🍦🍦

Sinopse: Seis semanas se passaram desde que Magnus Chase viajou até a ilha Lyngvi para tentar impedir o Ragnarök, e nesse meio-tempo o garoto começou a se acostumar ao dia a dia no Hotel Valhala. Quer dizer, pelo menos o máximo que um ex-morador de rua e ex-mortal poderia se acostumar. Mas ele deveria imaginar que não seria assim por muito tempo…

Magnus vai descobrir que casamentos arranjados ainda não saíram de moda: para recuperar o martelo de Thor, que está nas mãos dos inimigos,Loki, o deus da trapaça, propõe uma aliança. Na verdade, um casamento.

Sem o martelo, Thor não consegue proteger Midgard — o mundo humano —, e os inimigos estão ficando cada vez mais ousados. O Ragnarök vai começar. Os nove mundos vão queimar. Agora, Magnus,Sam, Hearth e Blitz têm apenas cinco dias para encontrar a arma perdida do deus do trovão, evitar uma invasão e impedir um casamento.


Neste segundo volume reencontramos o grupo de heróis, talvez mais heterogêneos de todas as histórias que você já leu, ou pelo menos histórias que não foram escritas por Rick Riordan (Rick Riordan sendo Rick Riordan não é gente?): Magnus Chase – Filho de Frey, dono da Espada do Verão (que se chama Jacques – Longa história); Samirah (Sam) – A semideusa árabe/Valquíria que você respeita querendo ou não; Hearthtone (Hearth) – O elfo surdo/mago das runas/amigo leal que eu amo, e é claro Blitzen (Blitz) – O Anão / Elfo negro (svartalfar) com o senso de moda mais afinado de todos os nove mundos.

Ainda está desaparecido? – Perguntei (…)

Bem, não ‘oficialmente’, claro. Se os gigantes soubessem que Thor está sem o você-sabe-o-quê, eles invadiriam mundos mortais, destruiriam tudo e me deixariam muito deprimido. Mas, extraoficialmente… sim. Estamos procurando há meses e nada. Os inimigos de Thor estão ficando abusados. Eles sentem a fraqueza. (pág. 16)

Quem leu o primeiro volume percebeu que Thor (bem diferente daquele retratado nos filmes da Marvel, diga-se de passagem) conseguiu perder seu martelo e Loki (que cara bonzinho não?) para recuperar o martelo propôs uma aliança: O martelo em troca da mão de Samirah em casamento (alguém ai acredita realmente que Loki está com boas intenções?). Assim que os demais gigantes descobrirem que Thor está sem sua principal arma, marcharão com sede de sangue para Midgard (que por sinal é o NOSSO mundo) e não terá ninguém para impedi-los. Em uma missão louca para salvar Midgard, os outros mundos e a vida pessoal de Samirah (Já que ela já está noiva de um humano), Magnus, Sam, Blitz e Hearth partem em mais uma aventura cheia de altos e baixos com um prazo apertado.

Nesta aventura matamos saudades do humor sarcástico de Magnus, e a raiva homicida de alguns personagens, nos deliciamos com as inúmeras referências a séries e artistas de nosso mundo (Doctor who, House, Jessica Jones, Game of Thrones, etc). Conhecemos um pouco mais Jacques, a espada, que vamos combinar? Ele é incrível 😉 e damos de cara com mais uma cria de Loki, quem diria, Samirah tem parentes por parte de pai, Alex Fierro é uma pessoa de gênero fluído que sendo descendente de Loki, possui a capacidade de metamorfose.

“— Essa é a ironia. — Ela pegou um abridor de cartas e girou na luz colorida. — Posso mudar minha aparência para o que ou quem eu quiser. Mas meu gênero? Não. Não posso mudar por vontade própria. É realmente fluido, no sentido de que eu não o controlo. Na maior parte do tempo eu me identifico como alguém do sexo feminino, mas às vezes tenho dias muito masculinos. E não me pergunte como sei o que sou em que dia.” (Pág. 238)

Eu, particularmente, achei muito difícil não amar Alex, seu modo agressivo, pensamento rápido, humor sarcástico, estilo de luta e uma vulnerabilidade escondida são simplesmente incríveis, tornando o nosso grupo principal de heróis mais heterogêneo ainda.

Convido a todos a mergulhar de cabeça nessa aventura criada por Rick Riordan no universo Nórdico, onde mais uma vez ele mostra seu talento em escrever e envolver os leitores em suas histórias, os fazendo refletir sobre a vida, família, amigos, e é claro se divertindo muito. A história possui um ritmo agradável, leve, com capítulos curtos e nomes bem resumidos e engraçados como por exemplo: “Devo ficar nervoso porque nossa piloto está rezando?/ Além do Arco-íris tem coisas esquistas acontecendo/ Você fica dizendo a palavra ‘ajuda’. Acho que ela não quer dizer o que acha que quer dizer” dentre todos os outros é claro.

Magnus está de certa forma ainda se descobrindo, apesar de estar morto, ele tem muitas preocupações e precisa enfrentar vários perigos, é tudo muito estranho e confuso, até o ponto que passa a ser normal as bizarrices acontecerem na sua frente. O que mais me chama atenção em Magnus é ele ser filho de um Vanir, ou seja, um deus da natureza, o que significa um deus menor. Por ser o protagonista e narrador da história poderíamos esperar um filho de Odin ou de Thor, mas não, e isso é inovador de certa forma. Outra coisa que me chamou atenção é o grupo como um todo, cada um com suas diferenças: Samirah tentando manter uma vida dupla, Blitz com seu ofício não muito reconhecido pelos anões, Hearth com uma história familiar bem complicada e um pai insuportável, Alex com seu gênero fluido, todos tem seus próprios problemas e todos abrem mão deles em certos momentos em nome da amizade e de salvar o mundo é claro.

Gostei da forma como Rick Riordan traz mais uma vez questões sociais para as leituras juvenis, em outra de suas sagas já nos deparamos com personagens homossexuais o que, para muitos, ainda é tabu, em Magnus Chase ele traz personagens muçulmanos apesar de trabalhar com mitologia nórdica; Personagens surdos que se comunicam através da língua de sinais; Personagens que não se encaixam direito com o que nasceram para ser, e se um anão não quiser construir coisas, mas costurar roupas? E é claro, como já mencionado Alex, que hora é menino e hora é menina, como rotular? como tratar? e mesmo assim nada disso importa, porque o autor trata todos os personagens do mesmo modo, importantes para a construção da narrativa e seu desenrolar.

OBS1: Annabeth dar o ar de sua graça neste volume também, já que ela cultiva uma amizade com o primo (A-D-O-R-E-I)

OBS2: Se você é daqueles que gostam de ler a última linha de um livro antes de começar a lê-lo você vai ter uma surpresa (Calma, não vai estragar a história, mas é uma surpresa);

Déborah Regina

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Resenha – Biblioteca de Almas

Fala galera, tudo bom com vocês?

Cá estou eu de novo, novamente, mais uma vez… rsrs Para trazer para vocês a resenha do livro Biblioteca das almas, terceiro e último livro da série de livros do Ransom Riggs – O lar da Srta. Peregrine para crianças peculiares. Sim, infelizmente a série chega ao fim, depois de Três obras primas e um quarto livro a parte, de contos ❤ Não precisa nem falar no arraso que foi essas edições da editora intrínseca né? – Então vamos a resenha.

untitledLivro: Biblioteca de Almas
Autor: Ransom Riggs
Páginas:
416
Gênero:
Ficção
Editora: 
Intrínseca
Nota: 
🍦🍦🍦🍦🍦

Sinopse – Biblioteca de Almas é o último volume da celebrada trilogia iniciada com O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares. Neste terceiro livro, depois de sofrer com a morte do avô, conhecer crianças com habilidades peculiares em uma fenda temporal e partir pelo mar em uma busca desesperada para curar a srta. Peregrine, Jacob vai finalmente enfrentar a inevitável conclusão dessa turbulenta jornada. Jacob descobre uma poderosa habilidade e não demora a explorá-la para resgatar os amigos peculiares e as ymbrynes da fortaleza dos acólitos. Junto com ele vai Emma Bloom, uma menina capaz de produzir fogo com as mãos, e Addison MacHenry, um cão com faro especial para encontrar crianças perdidas. Partindo da Londres dos dias atuais, o grupo vai percorrer as ruelas labirínticas do chamado Recanto do Demônio, uma complexa fenda temporal que abriga todo tipo de vícios e perversões. É ali que o destino de peculiares de toda parte será decidido de uma vez por todas. Tal como os volumes anteriores da série, Biblioteca de Almas une fantasia, aventura e sombrias fotografias de época para criar uma experiência de leitura única.


Nesse mundo mágico criado por Ransom Riggs, temos a historia de Jacob, que no primeiro livro é apresentado ao mundo dos peculiares, no segundo ele descobre que também é um peculiar e está fugindo de vários ataques aos peculiares e ao mesmo tempo ajudando a Srta. Peregrine… E como de costume, a historia segue em continuação. Ao final do segundo livro, muitas crianças acabam se perdendo, devido aos ataques sofridos, muitos são levados pelos acólitos. Esse terceiro e ultimo livro, Jacob, Emma e Addison, o cão falante, estão a procura dos outros peculiares que acabaram sendo levados pelos acólitos. Acontece que eles estão encurralados por um etéreo e provavelmente será o fim deles. No momento de pânico, Jacob começa a se comunicar com o etéreo, em uma língua estranha, levando-o a obedecer suas ordens. E é assim que eles conseguem se salvar desse ataque.

Addison, o cão falante, e sua habilidade de farejar peculiares, acaba ajudando e muito Jacob e Emma, guiando-os até o rastro das Ymbrines e peculiares. Só que eles acabam recendo a informação de que seus amigos estão em um lugar horrível, chamado Recanto do demônio.

Ao entrarem nessa fenda em busca do Recanto do demônio, Jacob descobre que esse lugar pode ser mais perigoso do que se imaginava ser. Muitas ilegalidades acontecem naquele local, como venda de peculiares, competições de etéreos… um mercado clandestino mesmo. E nesse local, eles conhecem Bentham, um homem misterioso, que fala que sabe onde as ymbrynes  e peculiares estão, e que pode ajudar eles a chegarem até eles. Afirma ainda que eles estão sob o poder de Caul, um homem que procura a Biblioteca de Almas, um verdadeiro arquivo contendo almas de antigos peculiares, para que possa apoderar-se delas. Eles precisariam das ymbrynes para isso.

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Jacob não vê outra alternativa a não ser seguir nessa aventura e tentar a todo custo resgatar seus amigos peculiares.

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A narrativa é riquíssima em detalhes, muita ação do inicio ao fim. Como tinha mencionado nas resenhas anteriores, não tem como você não começar a ler e não querer parar até terminar por completo. O autor nos prende de tal forma, que só você lendo pra entender o que eu estou falando rsrs.

Junior Cunha

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Resenha – Cidade dos Etéreos

Fala galera, tudo bom com vocês?

Como prometido no ultimo post, teríamos a continuidade de resenhas da série de livros do Ransom Riggs. O primeiro foi O orfanato da Srta. Peregrine para criança peculiares, e agora, dando continuidade, temos a resenha do livro dois, Cidade dos Etéreos. Então sem muita delongas, vamos a resenha.

71-f7myulLivro: Cidade dos Etéreos
Autor: Ransom Riggs
Páginas:
384
Gênero:
Ficção
Editora: 
Intrínseca
Nota: 
🍦🍦🍦🍦🍦

Sinopse – Cidade dos etéreos dá sequência ao celebrado O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares, em que o jovem Jacob Portman, para descobrir a verdade sobre a morte do avô, segue pistas que o levam a um antigo lar para crianças em uma ilha galesa. O orfanato abriga crianças com dons sobrenaturais, protegidas graças à poderosa magia da diretora, a srta. Peregrine. Neste segundo livro, o grupo de peculiares precisa deter um exército de monstros terríveis, e a srta. Peregrine, única pessoa que pode ajudá-los, está presa no corpo de uma ave. Jacob e seus novos amigos partem rumo a Londres, cidade onde os peculiares se concentram. Eles têm a esperança de, lá, encontrar uma cura para a amada srta. Peregrine, mas, na cidade devastada pela guerra, surpresas ameaçadoras estão à espreita em cada esquina. E, além de levar as crianças a um lugar seguro, Jacob terá que tomar uma decisão importante quanto a seu amor por Emma, uma das peculiares. Telecinesia e viagens no tempo, ciganos e atrações de circo, malignos seres invisíveis e um desfile de animais inusitados, além de uma inédita coleção de fotografias de época — tudo isso se combina para fazer de Cidade dos etéreos uma história de fantasia comovente, uma experiência de leitura única e impactante.


A narrativa desse segundo livro começa exatamente onde terminou o primeiro. Jacob e os peculiares em busca de terra segura e firme. Fugindo de todo o caos que se instaurou tanto no mundo comum, quanto no mundo peculiar, além de proteger sua Ymbrine – Srta. Peregrine, que está aprisionada em forma de pássaro e não consegue voltar a forma humana.

Após o barco em que Jacob e os peculiares viajavam, virar, deixando-os apenas com um baú onde continha alguns contos peculiares, eles decidem abrir e ler esses contos, e descobrem que estão justamente em uma das florestas retratadas no conto em que estavam lendo, e que ali existe uma fenda temporal onde servirá de apoio e proteção, além de levá-los a outra Ymbrine, para que possa ajudar a Srta. Peregrine, que até então está presa em forma de pássaro, impedida de voltar a sua forma humana.

Em sua aventura, Jacob acaba por descobrir que também é peculiar, e que seu dom é sentir a presença e enxergar etéreos, criaturas que caçam peculiares, para lhes roubar a alma. Nisso, Jacob e os peculiares estão de novo a mercê da sorte, e suscetíveis aos perigos que os cercam no mundo peculiar, e fora da fenda de proteção da Srta. Peregrine.

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Então é isso pessoal, a resenha é breve e curta devido aos spoilers que podemos soltar aqui, caso falemos mais algo rsrs e pra evitar estragar a leitura ou futura leitura dessa série por vocês, acho melhor poupá-los. Espero que tenham gostado. Deixa nos comentários se pretende ler ou não essa série. Beijos e até a próxima.

Junior Cunha